Overcome Burnout.

Há dois tipos de pessoas: as que sonham estar na média e as que ambicionam estar acima da média. As que acham que estar dentro do normal é o melhor estado possível e as que se arrepiam com a ideia de se contentarem com estar na norma.

Para estas, mais nunca é demais, sofrem de um problema crónico de ambição e só têm um objectivo: ter sucesso, ser melhor, cumprir os seus sonhos.

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A ambição leva-nos a abraçar projectos exigentes, seja um doutoramento ou um MBA, uma promoção ou o crescimento da sua empresa, uma aventura exigente ou tornar-se um Ironman. O céu é o único limite possível e não há desculpas para falhar.

Em busca da excelência, empurramos os nossos limites um pouco mais, forçamos o corpo um pouco mais, há sempre mais um passo urgente a dar.

Mais uma tarefa, um workout, um projecto. Adiamos a pausa, a recuperação e o descanso, convencidos que “é só mais esta mini-tarefa e depois tenho tempo para descansar”.

Mas entretanto surge outra tarefa, outro workout, outro projecto, adiando novamente o repouso necessário. O ciclo mantêm-se até que o corpo não aguenta mais. Quebra. Queima. Atinge-se um estado em que, por muito que se queira, o corpo não age nem reage. Está esgotado.

Está em Burnout.

E não está sozinho, particularmente nesta era pós-Covid.

Se um relatório da consultora Gallup já referia em 2019 que 23% dos trabalhadores referem estarem esgotados permanentemente, com um impacto económico global anual superior a 282 mil milhões de euros, os números dispararam com as mudanças que todos tivemos de implementar em resposta à pandemia, de forma rápida e muitas vezes sem qualquer aviso: estima-se que tenha levado a um crescimento em 33% do número de trabalhadores em Burnout.

Estamos a falar de milhares e milhares de pessoas cujos sonhos, objectivos e ambições não serão atingidos porque o corpo quebrou!

A nossa paixão é fazer com que o corpo não limite o que podemos atingir, é optimizar a saúde e a performance de quem quer cumprir os seus objetivos e atingir os seus sonhos.

 

E isso implica ajudar a prevenir, reverter e recuperar este estado de Burnout.

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O Burnout é o estado final do que se chama "disfunção do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal" (HPA axis), o centro de reacção e adaptação ao stress.

Esse centro é responsável por definir e executar as respostas a estímulos físicos, mentais e emocionais, usando as ferramentas possíveis - hormonas, neurotransmissores, mediadores da função celular.

O início da alteração da função nasce quando o sistema é levado ao seu limite.

O sistema HPA desenvolveu-se para que pudéssemos reagir a ameaças que punham a nossa integridade física em risco. Essa ameaça assumia a forma habitual de um tigre dentes-de-sabre ou parecido.

Uma das premissas desses processos era termos de usar todas as ferramentas para sobrevivermos, não poupando nada sob risco de sermos caçados, porque a nossa sobrevivência poderia depender disso.

A outra premissa era a de que, se sobrevivêssemos, teríamos tempo e oportunidade para repousar, recuperar e recarregar baterias.

Gastávamos tudo e recuperávamos.

O cenário nos dias de hoje é bastante diferente…

 

Os episódios de stress agudo intervalados por períodos de repouso e recuperação foram substituídos por um espectro de stress contínuo.

 

A existência de níveis contínuos de stress (seja físico ou mental, emocional ou profissional) obrigam a que desenvolvamos e executemos continuamente respostas de stress, sem que tenhamos capacidade, disponibilidade ou possibilidade para recuperar.

Sem repousar e recarregar baterias, continuamos a puxar pelo sistema, impulsionados pela necessidade ou vontade de respondermos aos desafios que nos são postos ou impostos.

Este estado leva a que consumamos mais energia e recursos do que conseguimos recarregar, originando um défice. Se em termos de aparelhos electrónicos esse défice se mede em reserva de bateria, em termos biológicos falamos em perda de “reserva metabólica”.

Todas as nossas respostas ao stress consomem recursos, tanto na execução da resposta como na fase de recuperação e de reconstrução.

Não só temos de ter capacidade de agir como de nos restabelecermos e voltar ao nível de homeostasia, de equilíbrio saudável. Esses recursos são neurotransmissores, co-factores e as hormonas, em particular cortisol.

Dando tempo ao tempo, a existência desse défice leva a que deixemos de conseguir actuar ao nosso melhor nível por falta de "matéria prima" e por desgaste, levando a quebras de saúde e performance.

É esta a origem do burnout, da disfunção do eixo HPA.

Reverter implica recarregar

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Adorávamos dizer que há soluções simples e reparações fáceis mas não há.

Apesar de os primeiros sinais de melhoria poderem aparecer de forma rápida, o processo é longo para que seja sustentado. Obriga a perceber a razão do burnout, compreender os factores que estiveram na sua génese e que levaram à drenagem do sistema, de modo a que possam ser corrigidos.

É impossível obter resultados diferentes se continuamos a ter as mesmas acções, diz-nos Einstein. Mas só assim é que conseguimos mudar, melhorar e recuperar os níveis de saúde e performance.

Reverter de forma sustentada um síndrome de Burnout requer que se percorra o caminho oposto ao que levou ao estado actual.

Da mesma forma que um telemóvel descarregado só volta a funcionar se for carregado, o corpo em burnout só volta a funcionar se a reserva metabólica for recarregada.

Há questões que têm de ser respondidas para ser possível atingir esse objectivo

Que hábitos têm de mudar?

 

Que vitaminas, aminoácidos, neurotransmissores ou hormonas são necessários para repor para reactivar o sistema?

Qual a matéria prima tem de ser reposta?

 

Quais as melhores estratégias para o fazer?

Só assim poderemos recuperar e reverter o burnout.

A nossa abordagem em 3 passos

 

1. Avaliar

O primeiro passo rumo à recuperação é perceber o que está mal, o que não está a funcionar como devia e podia. Para isso, estudamos o indivíduo através de diferentes dados:

 

Questionário clínico

Pormenorizado e abrangente, fornecem-nos informação que nos permite desenhar o plano adequado a cada caso, personalizando o processo desde início.


Estudos analíticos, que incluem

Análises sanguíneas que permitem avaliar o estado global do organismo

Análises salivares que possibilitam o estudo da curva diária do cortisol, incluindo a tão importante resposta matinal (CAR - cortisol awakening response).

Análises urinárias que fornecem informação sobre diferentes marcadores fisiológicos, desde níveis de neurotransmissores, capacidade de produção de energia, qualidade do microbioma e dano causado pelo stress oxidativo.


Dados tecnológicos

O uso de wearables e gadgets permite uma monitorização contínua de parâmetros extremamente importantes, como a frequência cardíaca em repouso, heart rate variability, frequência respiratório, temperatura, qualidade e quantidade do sono diário e recuperação e relaxamento a cada noite.

Dependendo de cada caso, aconselhamos o uso de gadgets como Oura Ring, Whoop Bracelet, Basis Health CGM, Apple Watch, dependendo de cada indivíduo, o seu contexto clínico e os seus objectivos.

 

2. Executar

Passamos então à segunda fase: a execução do plano. Com base na informação obtida, somos capazes de desenvolver o plano adequado para cada caso, usando estratégias envolvendo diferentes campos:

 

Otimização de hábitos

para suportar a recuperação dos níveis de saúde e performance

Biohacking

estratégias para otimizar a biologia e fisiologia do corpo

Planos nutricionais

personalizados de acordo com as características da pessoa, as suas necessidade e o seu estilo de vida

Suplementação

de modo a repor as peças que são necessárias, mesmo recorrendo a tratamentos endovenosos

Tecnologia

com validade científica e efeitos demonstrados na recuperação do organismo

 

3. Ajustar

De modo a atingir os melhores resultados, procuramos agir proactivamente na otimização e aperfeiçoamento dos planos, adequando-os às especificidades de cada caso.

Mantemos um controlo e apoio próximo do processo de modo a ajustar e pormenorizar o plano tão bem quanto possível:

 
 

Revaliações analíticas trimestrais

Avaliação contínua de dados fornecidos por wearables

Contactos frequentes com a equipa

A duração mínima aconselhada do acompanhamento é de 6 meses

 

Mais do que prescrever planos e tratamentos, queremos acima de tudo o seu sucesso, a sua recuperação e que volte a atingir os seus níveis de saúde e performance que sabe serem possíveis.

 

Queremos ser seus parceiros para a sua saúde, o seu "health & performance manager", estando ao seu lado para que o corpo não limite aquilo que pode atingir na vida.